Osteoporose
A osteoporose provoca diminuição da resistência óssea. Esta doença afeta, sobretudo, mulheres na menopausa.
A osteoporose, que provoca diminuição da resistência óssea, condiciona o aparecimento de fraturas por traumatismos de baixa energia. Tem níveis mortalidade apreciáveis.
O que é a osteoporose?
É uma doença esquelética sistêmica que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do osso, levando a uma diminuição da resistência óssea e ao conseqüente aumento do risco de fraturas.
As fraturas mais freqüentes ocorrem nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fêmur proximal.
Atinge sobretudo as mulheres pós-menopáusicas e as pessoas idosas de ambos os sexos.
Quais são os factores de risco?
Não modificáveis
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Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afetados pela osteoporose;
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Idade superior a 65 anos;
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Raças branca ou amarela;
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História familiar de fraturas.
Potencialmente modificáveis
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Menopausa precoce;
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Hipogonadismo;
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Períodos de amenorréia prolongada;
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Índice de massa corporal baixo (inferior a 19 quilogramas por cada metro quadrado;
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Imobilização prolongada;
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Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crônicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa;
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Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróides, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores;
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Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.
Como se diagnostica?
O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fraturas.
Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.
Como se trata?
Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a história de fraturas e fragilidade, mas normalmente implica tanto medicação como outro tipo de medidas.
Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobilidade reduzida e com propensão para quedas, são equacionados os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, o uso de protetores das cadeiras e coluna e medidas de prevenção das quedas.
Fonte:
Direção-Geral da Saúde
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